UTR – Unidade Terminal Remota

As UTRs são equipamentos robustos e de alto poder de processamento que se tornaram indispensáveis na transição de subestações convencionais para subestações digitais. Elas possibilitam o ingresso de novas tecnologias nos processos de controle e contribuem significativamente para a redução de custos na obra.

UTRs Schneider: robustas, modulares e eficientes

A UTR (Unidade Terminal Remota) é uma solução amplamente utilizada em processos industriais e em subestações de energia para integrar os sinais de campo (digitais e analógicos) às funções de controle de um processo. Os sinais coletados são processados e transmitidos para IHM’s ou sistemas supervisórios. Além disso as UTR’s são capazes de se comunicar através de inúmeros protocolos, podendo servir como gateways robustos.  

As UTR’s são soluções escaláveis que permitem a flexibilidade durante os projetos de um sistema de proteção, controle e supervisão. A adoção das UTR’s se tornou comum em subestações que contém relés de proteção digitais pois elas permitem reduzir custos com cabeamentos elétricos e aumentar a confiabilidade do sistema de automação das subestações. 

A digitalização de subestações, incluindo o uso de UTR’s, é uma realidade que associa confiabilidade, segurança cibernética e processamento distribuído. 

A configuração adequada de uma UTR pode viabilizar a aplicação deste equipamento em diversos sistemas. Para a configuração de uma UTR é possível contar com os seguintes módulos: 

Chassi/Frame: por ser um equipamento modular é necessário entender quais são os frames adequados de acordo com o número de módulos necessários. Em alguns casos, como a Schneider Saitel DR, o equipamento foi concebido para instalação em trilho DIN, portanto não há necessidade de escolher um frame.

  • Chassi/Frame: por ser um equipamento modular é necessário entender quais são os frames adequados de acordo com o número de módulos necessários. Em alguns casos, como a Schneider Saitel DR, o equipamento foi concebido para instalação em trilho DIN, portanto não há necessidade de escolher um frame.

Módulo de processamento: para alguns fabricantes é possível escolher o módulo de processamento mais adequado para cada aplicação. Esse módulo deverá ser mais robusto caso o número de variáveis seja elevado, assim o tempo de processamento não impactará na funcionalidade do sistema.

  • Módulo de processamento: para alguns fabricantes é possível escolher o módulo de processamento mais adequado para cada aplicação. Esse módulo deverá ser mais robusto caso o número de variáveis seja elevado, assim o tempo de processamento não impactará na funcionalidade do sistema.

Módulo de alimentação: os módulos de alimentação são dimensionados com base no consumo de energia total dos demais módulos. Esses módulos podem operar em paralelo desde que a corrente do barramento do frame não supere o limite indicado pelo fabricante.

  • Módulo de alimentação: os módulos de alimentação são dimensionados com base no consumo de energia total dos demais módulos. Esses módulos podem operar em paralelo desde que a corrente do barramento do frame não supere o limite indicado pelo fabricante.

Módulo de comunicação: são os módulos que contém as portas de comunicação para integração com sistemas adjacentes

  • Módulo de comunicação: são os módulos que contém as portas de comunicação para integração com sistemas adjacentes

Módulo de entradas e saídas digitais: são módulos que possuem múltiplas entradas/saídas digitais responsáveis pela aquisição dos sinais de campo.

  • Módulo de entradas e saídas digitais: são módulos que possuem múltiplas entradas/saídas digitais responsáveis pela aquisição dos sinais de campo.

Módulo de entradas e saídas analógicas: são módulos para dedicados a aquisição e conversão de sinais analógicos de campo. As saídas analógicas geralmente são utilizadas em sistemas de controle do tipo PID – Proporcional Integral Derivativo.

  • Módulo de entradas e saídas analógicas: são módulos para dedicados a aquisição e conversão de sinais analógicos de campo. As saídas analógicas geralmente são utilizadas em sistemas de controle do tipo PID – Proporcional Integral Derivativo.